sexta-feira, janeiro 13

It's raining.



Chuva, vento, temperatura amena, nublado, introspecção.
A verdade é que eu prefiro o calor.
Sol, céu azul, limpo, claro, enérgico.
Mas o fato é que em dias como hoje (que coincidentemente é sexta-feira 13, o que pra minha falta de superstição não faz a menor diferença), é que eu me sinto mais inspirada, reservada, fadada à expressão.
Ler, escrever, pensar, refletir. Resolver a minha vida toda em um único dia. É assim que eu me sinto em dias chuvosos.
Para quem gosta de viver como se fizesse parte de um filme americano é o cenário ideal.
A chuva cheira à rotina, e eu gosto de rotina, talvez por isso me sinta assim...   O movimento nas ruas se intensifica, gosto de observar. Nos dias de chuva não se pode, normalmente, fazer nada além do que a rotina permite. Não se observa gente nas ruas entregando panfletos, não passam carros de som nas ruas fazendo propaganda, diminuem-se as buzinas, os vendedores ambulantes. Agitado e silencioso ao mesmo tempo. Gosto. Mas não muito. Não por muito tempo.
E nesses dias a imaginação flui. E eu penso ainda mais constante e intensamente nas coisas que (in)conscientemente eu desejo. Mas não posso. Calo.
Talvez por também não gostar tanto da rotina- sim, sou a contradição em pessoa! - eu prefira o calor. Verão não cheira à rotina, cheira liberdade! Agitação, intensidade, inconstância. Particularmente não encontrei melhor modo de definição.
E através dessas linhas pouco elaboras e sem propósito, que buscam somente dizer que eu realmente gosto de dias como este, de chuva! Mas não muito, e nem por muito tempo...

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